DAS COXILHAS SERRANAS:


DAS COXILHAS SERRANAS

Notícias do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Educação (PPGE)
Mestrado Acadêmico em Educação
Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC) - Lages - Santa Catarina - Brasil

Para conhecer a UNIPLAC, acesse: www.uniplac.net

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Livros disponibilizados


Nosso colega José Francisco da Silva informa que o Portal da Capes, através da Editora Elsevier, está disponibilizando livros de todas as áreas do conhecimento.
Visite www.info.sciverse.com/livros/ebooks para a lista completa de áreas, títulos e disponibilidade. Títulos individuais estão programados para publicar entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2013.
O acesso à informação completa é possível utilizando os computadores da Uniplac ou a rede wireless do campus.

Professor deve usar rede social como aliada


Quando o assunto são redes sociais dentro da escola, muita gente torce o nariz e garante que os professores são pouco hábeis nelas, não sabem usá-las e ainda são os principais dificultadores para inseri-las nos aprendizado em sala de aula e em casa. Na contramão deste cenário, há quem defenda essas ferramentas não como inimigas, mas como aliadas dos educadores. É o caso de Américo Amorim, cofundador do Daccord, empresa especializada em plataformas de ensino, que falou sobre o uso das redes sociais educacionais durante Série de Diálogos o Futuro se Aprende sobre Tecnologias na Educação, promovida pelo Porvir e pela Fundação Telefônica.

Amorim defende que o uso de redes sociais educacionais permite que o professor amplifique – e muito – suas possibilidades de ações pedagógicas. Afinal, em apenas um lugar, ele pode compartilhar documentos, fotos, mapas ou trocar mensagens com alunos e outros profissionais. Pode ainda criar comunidades para discussões temáticas, aplicar de testes e provas, propor quizzes e publicar agenda de atividades. Ainda de acordo com Amorim, o uso dessas ferramentas ajuda a manter os aluno em um ambiente propício, sem nada que não seja extraclasse ou extra-aprendizagem. "O poder de controle do professor é uma das grandes vantagens do uso das redes sociais na educação ao permitir que alunos se reúnam em um ambiente seguro, além de garantir a intercâmbio de experiências e de práticas pedagógicas entre os professores”, avalia.

Um dos exemplos de redes sociais existentes e mencionados por Amorim é a Edmodo, que neste ano chegou a 12 milhões de usuários. A plataforma, repleta dessas funcionalidades, permite que os professores acompanhem a frequência e o desempenho dos alunos. Outra rede social com os mesmos semelhantes é a americana Teamie, disponível em inglês. Há também a brasileira Tria, com foco no ensino médio, que tem 10 mil usuários por mês trocam informações e conteúdos.

A Turma do Som é mais um exemplo de rede social, mas esta foi criada pelo próprio Amorim. A plataforma, que possui 25 jogos, foi desenvolvida para ajudar a incentivar estudantes a aprenderem música em sala de aula. A ferramenta está sendo usada em cinco escolas em Pernambuco, São Paulo e Minas Gerais. Nela, os professores ajudam os alunos no aprendizado dos fundamentos da teoria musical a partir de aulas separadas por quatro blocos temáticos: som (timbre), altura, tempo e estrutura. Os conteúdos são trabalhados por vídeos animados, com personagens no estilo dos desenhos japoneses e depois em jogos.

Amorim explica que decidiu criar a plataforma devido à lei instituída em 2008 que determina 2012 como o ano-limite para que todas as escolas públicas e privadas do país adaptem seus currículos para oferecer conteúdos de educação musical no ensino básico. Com ela, além de dar suporte ao ensino e ajudar nesse momento de transição, o software também ajuda os professores a se capacitarem.

O desafio do uso

Segundo levantamento feito no ano passado pela Cetic.Br e citado por Amorim no evento, 95% dos professores usam a internet para pesquisas e 91% para enviar e-mails. Já 70% deles não apresentam dificuldade para acessar redes sociais. Apesar do uso da web a caminho da universalização, ressalta Amorim, o desafio é fazer com que os professores realmente se apropriem dessas ferramentas. Um exemplo claro disso é que 95% dos educadores disseram não usar tecnologias para avaliar tarefas de casa. Para Amorim, as redes sociais deveriam ser aliadas do professor para otimizar os processos educativos fora da escola – como nos trabalhos de casa, por exemplo.

Ainda de acordo com o estudo da Cetic.Br, 86% dos professores não usam recursos tecnológicos no apoio individual, o que impede um ensino personalizado dos alunos "que estão fora da curva”. Enquanto isso, 73% disseram não usar jogos educativos ou para trabalhos em grupo.

http://porvir.org/porpensar/professor-deve-usar-rede-social-como-a liada/20121025
Fonte: Portal Porvir

domingo, 28 de outubro de 2012

Campanha quer zerar déficit de bibliotecas


VAGNER DE ALENCAR, DO PORTAL PORVIR

Imagine se 24 bibliotecas fossem instaladas diariamente no País até os próximos oito anos. O que seria considerado um sonho para as instituições de ensino é, na verdade, a conta que precisaria ser feita para atender à lei 12.244, sancionada há dois anos, que obriga todas as escolas públicas e privadas a implantarem bibliotecas até 2020. Para dar luz ao tema, o Instituto EcoFuturo em parceria com empresas privadas e organizações civis lançou recentemente a campanha Eu Quero Minha Biblioteca. A ideia é sensibilizar os candidatos e prefeitos eleitos pelas eleições municipais e, principalmente, mobilizar a população para exigir a efetividade deste direito.

No ar até 2020, a campanha mantem um portal onde as pessoas podem encontrar informações sobre a lei, detalhes sobre os projetos de lei em tramitação que abordem temas relativos às bibliotecas, audiências públicas agendadas, informações sobre como montar essas bibliotecas, quais escolas já criaram as suas e ainda um mapa, em tempo real, que mostra a adesão da população e de candidatos ao movimento.

Ao aderir à campanha, os participantes passam a ser informados sobre estratégias que podem e devem ser implementadas no âmbito da política pública local. A ideia é articular uma rede ativa de mobilizadores, promovendo o mesmo impacto social do projeto Ficha Limpa (projeto de lei que teve origem na sociedade e que ganhou espaço na câmara legislativa depois de uma mobilização em massa e foi efetivado). Até agora, mais 800 pessoas em 379 municípios de todos os estados do país já apoiaram a campanha, que também conta com a adesão de mais de 20 parlamentares e 74 instituições.

CARTILHA

Outra ação da campanha é distribuição de uma cartilha que orienta gestores públicos sobre como acessar recursos para implementar e manter bibliotecas. A publicação traz, por meio de uma linguagem bem simplificada, informações relacionadas a espaço e infraestrutura – com livros em braile e audiolivros –, equipe e atendimento. A publicação já foi enviada a governadores, secretários estaduais de educação, parlamentares da comissão de educação, imprensa e organizações que fazem parte da coalizão que organiza a campanha. Em 2013, o material será distribuído a todos os prefeitos e secretários municipais de educação.

BIBLIOTECAS-PARQUE

Um das inspirações da campanha é o modelo realizado pelo país vizinho. Na Colômbia, todas as escolas têm biblioteca e o processo de implementação dessas fez parte de um esforço maior para ampliar a cultura de leitura da população. A proposta integrou um programa nacional de redução da violência, que teve início em Medelín e expandiu para outras cidades como Bogotá (considerada a Capital Mundial do Livro pela Unesco em 2007).

No Brasil, um modelo similar, também inspirado na iniciativa colombina, é realizado há dois anos no Rio de Janeiro. A Biblioteca-Parque, considerada a primeira no Brasil, tem 3.300 metros quadrados e beneficia moradores de 16 favelas de Manguinhos, uma das áreas mais pobres da cidade. Ainda no estado, a Biblioteca Pública de Niterói é a segunda biblioteca-parque, reinaugurada em julho deste ano. A próxima a adotar o modelo será a favela da Rocinha.

(Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO)

Novo nº da Revista Diálogo Educacional


A Editora Universitária Champagnat, da Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) está disponibilizando a edição v.12 n.37 Sept./Dez. 2012 da Revista Diálogo Educacional, com o interessante conteúdo que mostramos aqui

http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo

===========Editorial==============================

Editorial
Joana Paulin Romanowski.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7193&dd99=view
Editorial em inglês
Joana Paulin Romanowski.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7194&dd99=view

===========Dossiê===============================

Desafios para a pesquisa em formação de professores
Menga Lüdke.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7195&dd99=view
Professor e pesquisador: considerações sobre aproblemática relação entre ensino e pesquisa
Marcos Francisco Martins, Adriana Varani.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7196&dd99=view
Processos de pesquisa e de estudo e a formação de professores: alguns aspectos teórico-metodológicos
Luciana Aparecida de Araújo Penitente, Maria Candida Soares Del-Masso, Rosane Michelli de Castro.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7197&dd99=view
Professor-pesquisador: concepções e práticas de mestres que atuam na Educação Básica
Rita Buzzi Rausch.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7198&dd99=view
Teacher-researcher: conceptions and practices of master teachers working in primary education
Rita Buzzi Rausch.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7199&dd99=view
Pesquisa e formação de professores: um intrincado e instigante desafio
Iône Inês Pinsson Slongo, Maria dos Anjos Lopes Viella, Nadir Castilho Delizoicov, Ireno Antônio Berticelli.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7200&dd99=view
A pesquisa na formação e no trabalho dos professores da educação básica
Kátia Augusta Curado Pinheiro Cordeiro da Silva, Sandra Valéria Limonta.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7201&dd99=view
Formação inicial e estágio: uma reflexão sobre o conceito de “professor reflexivo”
José Rubens Lima Jardilino, Nayara Ferreira de Moura Barbosa.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7202&dd99=view
A implicação do trabalho do formador na constituição da profissionalidade dos licenciados
Márcia de Souza Hobold, Mônica Schüler Menslin.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7203&dd99=view
O Mestrado Profissional e a pesquisa do professor
Ivete Cevallos, Laurizete Ferragut Passos.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7204&dd99=view
Pesquisa na formação continuada dos professores: possibilidades para uma educação estética
Luciane Maria Schlindwein.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7205&dd99=view
Pesquisas sobre identidade e socialização docente: ação e formação nas imbricações biográficas dos professores
Adriane Knoblauch, Marília Andrade Torales.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7206&dd99=view
Uma ilustre desconhecida: a formação docente para a educação profissional
Sandra Terezinha Urbanetz.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7207&dd99=view
Mediações da formação do professor pesquisador nos ENDIPEs da década de 1980
Silvana Ventorim.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7208&dd99=view
Apontamentos em pesquisas sobre formação de professores: contribuições para o debate
Joana Paulin Romanowski.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7210&dd99=view
Notes on research on teacher education: contributions to the debate
Joana Paulin Romanowski.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7209&dd99=view

===========Artigos===============================

El oficio de enseñar: sobre el quehacer, el saber y el sentir de los docentes argentinos
Andrea Alliaud, Lea Vezub.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7211&dd99=view
Formação em Pedagogia e universo de atuação docente nos anos iniciais
Benedita de Almeida, Clésio A. Antonio, Mafalda Nesi Francischett, Cecília Maria Ghedini, André Pereira Pedroso.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7212&dd99=view
O estágio curricular supervisionado na UFSM: o trabalho docente no ensino superior
Sandra Agostini, Eduardo Adolfo Terrazzan.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7213&dd99=view
Formação inicial de professores da educação básica no Brasil: trajetória e perspectivas
Rosa Oliveira Marins Azevedo, Evandro Ghedin, Maria Clara Silva-Forsberg, Amarildo Menezes Gonzaga.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7214&dd99=view
Formação do professor de Filosofia: entre o ensino e a aprendizagem
Elisete M. Tomazetti, Cláudia Cisiane Benetti.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7215&dd99=view
Professores de escolas étnicas no Paraná: manter a cultura ou cumprir as leis?
Valquiria Elita Renk, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Curitiba, PR - Brasil, e-mail: valquíria.renk@pucpr.br.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7216&dd99=view
Massificação cultural, práticas educativas e autonomia social
Luiz Hermenegildo Fabiano, Franciele Alves da Silva.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7217&dd99=view

===========Resenha================================

Histórias de Vida e Formação de Professores
Denise Araujo Meira.
http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd1=7218&dd99=view

Thomé encerra ciclo de palestras em Mafra


Dia 26 de outubro, no Auditório da Universidade do Contestado, na cidade de Mafra, o Prof. Dr. Nilson Thomé, do PPGE da UNIPLAC de Lages, proferiu a conferência final do Seminário “Contestado – desvendando os 100 anos da Guerra”, promovido pela UnC e que compreendeu, desde abril p.p., a realização de palestras mensais sobre a temática que agora entra em seu centenário.


Este evento de outubro teve a duração de três horas e meia, um recorde no gênero em tempo, que mobilizou professores, alunos e pessoas das comunidades de Mafra (SC) e de Rio Negro (PR). O pesquisador Nilson Thomé, que em novembro deste ano completará 40 anos de pesquisas em história regional, interagiu com a platéia sobre o tema “História do Contestado”, associando-o com a Educação Superior no Planalto Catarinense.



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Diálogos Integradores


C O N V I T E




         A Reitoria da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC em parceria com o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu – Mestrado em Educação, tem a honra de convidá-los a participar do IX Seminário “Diálogos Integradores: Pró-Reitoria de Pesquisa, Extensão e Pós-Graducação da UNIPLAC: Desafios e Proposições no Contexto de uma  Universidade Comunitária” que se realizará no dia 27 de outubro de 2012 às 9h no CCJ da UNIPLAC.
Aos participantes será entregue ao final da palestra declaração de participação.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Tecnologias na Educação: entre inovação e panaceia


HELENA SINGER

Desde que o computador se tornou pessoal e a rede mundial, muito se fala sobre uma revolução iminente na educação – educação entendida como sistema escolar. O fato é que já estamos há duas décadas neste processo e o sistema de ensino pouco se afetou. Mas este baixo impacto da revolução tecnológica no ensino escolar não passou incólume – a cada dia, mais e mais se fala do fracasso do sistema, do descrédito da profissão de ensinar, da indisciplina dos estudantes. Os dois fenômenos – a revolução tecnológica e o fracasso do sistema escolar – estão ligados: a nova geração tem uma forma de pensar, agir, se comunicar e relacionar que não encontra ressonância no modelo escolar.

As crianças e os jovens encontram nas novas tecnologias os recursos necessários para o processo de aprendizagem. Não se trata de conteúdos, mas sim de estímulo à curiosidade, de diversão, de oportunidades para que se percebam autores, de diálogos múltiplos, de desafios constantes, de aventura. É assim que saem da passividade da sala de aula para o engajamento nas redes sociais.

O potencial das tecnologias para a inovação na educação está no reconhecimento desta inversão radical no papel do estudante, de objeto para sujeito da aprendizagem. Quando a tecnologia entra no sistema de ensino sem isso, torna-se panaceia, remédio para a cura de todos os males, uma forma de dourar a pílula amarga da escola: o ambiente onde predomina a hostilidade entre estudantes e professores, os conteúdos descontextualizados, o ensino burocratizado, o desânimo generalizado.

A tecnologia na educação é panaceia quando, ao invés de apostar na revolução empreendida pela hipermídia, com sua estrutura reticular, transversal, que favorece a exploração e a curiosidade, reproduz no mundo digital a forma enciclopédica, com sua coletânea de verbetes e fascículos que se empilham e acumulam mantendo a estrutura linear das notas, séries, disciplinas e aulas.

A tecnologia na educação é panaceia quando, ao invés de promover a autoria do estudante no processo de aprendizagem, reproduz na forma digital a estrutura das aulas centradas no saber dos professores. Ver uma aula filmada pode ajudar o aluno a reter conteúdos, superando a relação hostil que marca a sala de aula real e dando-lhe a oportunidade de pausar e voltar, mas está longe de promover efetivo aprendizado.

A tecnologia na educação é panaceia quando, ao invés de envolver os jovens em desafios reais como a colaboração coletiva em larga escala para uma nova descoberta ou para a disseminação de uma nova atitude, reproduz a artificialidade da sala de aula em games onde os riscos e as decisões a serem tomadas são todos controlados e limitados.

A tecnologia é inovadora na educação quando potencializa o autoaprendizado e as formas colaborativas de produção de conhecimento. A tecnologia é pílula dourada quando usada como ferramenta para reter conteúdos definidos externamente, ou para reproduzir no ambiente virtual um simulacro do real, assim como se faz em sala de aula. Nesta medida, quando reduzida a vídeos de aulas ou games de determinados conteúdos, a tecnologia aplica-se perfeitamente adoçar os amargos exames baseados em testes de múltipla escolha, por exemplo, tornando menos desagradável a tarefa de estudar conteúdos que não interessam às crianças e aos jovens. Mas, a tecnologia será inovadora quando for usada para avaliação da aprendizagem significativa em outras bases, que favoreçam a criatividade, o pensamento e a atitude críticos.

Em resumo, a tecnologia é inovadora na educação quando promove a transformação nas dimensões de tempo, espaço e relacionamento humano no ambiente educativo. Se as tecnologias da informação são usadas dentro das quatro paredes da sala de aula, nos horários fracionados das aulas, na abordagem especializada das disciplinas, sob autoridade do professor e voltadas para avaliações lineares e episódicas, então elas não aportam inovação e sim, reforço da mesma estrutura desgastada e distante das novas gerações.

O potencial revolucionário da tecnologia está dado. Hoje são milhões de pessoas conectadas no mundo todo, inclusive no Brasil, e novos aplicativos estão possibilitando cada vez mais o desenvolvimento da criação colaborativa, sob demanda, online, digital, móvel e inteligente.

As decisões a serem tomadas na educação devem considerar este fato e suas decorrências: as desigualdades em termos de autoria e difusão de ideias entre os que programam e os que não programam; a questão da validação dos conteúdos – se é um corpo editorial ou a comunidade de usuários, o que implica a necessidade de criação de uma massa crítica para fontes difusas; o uso da tecnologia para a promoção em escala da educação de qualidade. Estas são as questões decorrentes dos aspectos realmente inovadores das tecnologias na educação.

Disponível em: http://aprendiz.uol.com.br/



UNIPLAC tem mais um projeto de pesquisa incentivado


A Profa. Dra.. Marina Patricio de Arruda, integrante do Programa de Mestrado em Educação PPGE da UNIPLAC teve seu projeto de pesquisa aprovado pela FAPESC no Edital Universal de 2012.
O projeto, intitulado” UNIVERSIDADE E SERVIÇOS DE SAÚDE - AMPLIANDO POSSIBILIDADES PARA A EDUCAÇÃO PERMANENTE NAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA, LAGES-SC”   tem como público-alvo os profissionais da Estratégia Saúde da Família de Lages (SC) e será desenvolvido nas Unidades Básicas de Saúde com as equipes de saúde das 26 UBS da cidade de Lages.
A proposta integra pesquisadores do stricto sensu dessa Universidade, articulando as áreas de Educação e de Saúde.
O projeto inova por investir na articulação de metodologias ainda pouco experimentadas no campo do conhecimento e busca investigar como as estratégias metodológicas de Educação Permanente em Saúde (EPS) e pesquisação podem contribuir na ampliação de racionalidades e práticas cotidianas dos profissionais da Estratégia Saúde da Família de Lages.

domingo, 14 de outubro de 2012

Tributo a Eric Hobsbawm


Resposta da ANPUH à Veja:

Eric Hobsbawm: um dos maiores intelectuais do século XX

Na última segunda-feira, dia 1 de outubro, faleceu o historiador inglês Eric Hobsbawm. Intelectual marxista, foi responsável por vasta obra a respeito da formação do capitalismo, do nascimento da classe operária, das culturas do mundo contemporâneo, bem como das perspectivas para o pensamento de esquerda no século XXI. Hobsbawm, com uma obra dotada de rigor, criatividade e profundo conhecimento empírico dos temas que tratava, formou gerações de intelectuais. Ao lado de E. P. Thompson e Christopher Hill liderou a geração de historiadores marxistas ingleses que superaram o doutrinarismo e a ortodoxia dominantes quando do apogeu do stalinismo. Deu voz aos homens e mulheres que sequer sabiam escrever. Que sequer imaginavam que, em suas greves, motins ou mesmo festas que organizavam, estavam a fazer História. Entendeu assim, o cotidiano e as estratégias de vida daqueles milhares que viveram as agruras do desenvolvimento capitalista. Mas Hobsbawm não foi apenas um “acadêmico”, no sentido de reduzir sua ação aos limites da sala de aula ou da pesquisa documental. Fiel à tradição do “intelectual” como divulgador de opiniões, desde Émile Zola, Hobsbawm defendeu teses, assinou manifestos e escolheu um lado. Empenhou-se desta forma por um mundo que considerava mais justo, mais democrático e mais humano. Claro está que, autor de obra tão diversa, nem sempre se concordará com suas afirmações, suas teses ou perspectivas de futuro. Esse é o desiderato de todo homem formulador de ideias. Como disse Hegel, a importância de um homem deve ser medida pela importância por ele adquirida no tempo em que viveu. E não há duvidas que, eivado de contradições, Hobsbawm é um dos homens mais importantes do século XX.

Eis que, no entanto, a Revista Veja reduz o historiador à condição de “idiota moral” (cf. o texto “A imperdoável cegueira ideológica da Hobsbawm”, publicado em http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.veja.abril.com.br&h=pAQEzPrFQAQEUqioYtfEhsiHuto-zs62Dgof6m57r7lvjig&s=1). Trata-se de um julgamento barato e despropositado a respeito de um dos maiores intelectuais do século XX. Veja desconsidera a contradição que é inerente aos homens. E se esquece do compromisso de Hobsbawm com a democracia, inclusive quando da queda dos regimes soviéticos, de sua preocupação com a paz e com o pluralismo.

A Associação Nacional de História (ANPUH-Brasil) repudia veementemente o tratamento desrespeitoso, irresponsável e, sim, ideológico, deste cada vez mais desacreditado veículo de informação. O tratamento desrespeitoso é dado logo no início do texto “historiador esquerdista”, dito de forma pejorativa e completamente destituído de conteúdo. E é assim em toda a “análise” acerca do falecido historiador. Nós, historiadores, sabemos que os homens são lembrados com suas contradições, seus erros e seus acertos. Seguramente Hobsbawm será, inclusive, criticado por muitos de nós. E defendido por outros tantos. E ainda existirão aqueles que o verão como exemplo de um tempo dotado de ambiguidades, de certezas e dúvidas que se entrelaçam. Como historiador e como cidadão do mundo. Talvez Veja, tão empobrecida em sua análise, imagine o mundo separado em coerências absolutas: o bem e o mal. E se assim for, poderá ser ela, Veja, lembrada como de fato é: medíocre, pequena e mal intencionada.

São Paulo, 05 de outubro de 2012

Diretoria da Associação Nacional de História
ANPUH-Brasil

URGENTE: PROFESSORES DA REDE PÚBLICA PODEM ESTUDAR INGLÊS GRÁTIS NOS EUA


Estão abertas até o dia 15 de outubro as inscrições para o Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos. A oportunidade oferecida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), oferece ao todo 540 vagas para Professores de inglês que atuam na rede pública estudar o idioma por seis meses no exterior. Cada estado tem reserva de, pelo menos, vinte vagas.
Os Professores podem passar seis semanas em uma universidades sediada nos Estados Unidos e participar de atividades acadêmicas e culturais que incentivam o exercício do idioma e favorecem a fluência oral e escrita.
Para se candidatar é preciso ser brasileiro ou ter visto de permanente no país, possuir bacharelado ou licenciatura em Língua Inglesa, ser Professor da rede pública e não estar em estágio probatório.
Os aprovados pelo programa receberão de graça alojamento, alimentação, deslocamento, seguro saúde e passagens aéreas, isenção de taxas Escolares e ainda materiais didáticos usados no curso. Além de uma ajuda de custo no valor de U$ 500,00 (quinhentos dólares).

http://g1.globo.com/

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

UNIPLAC presente na 35ª Reunião Anual da ANPED


A 35º Reunião Anual da ANPED – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, que se realizará no Centro de Convenções de Porto das Galinhas, Pernambuco, de 21 a 24 de outubro próximo, contará com a participação de quatro docentes do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Educação da UNIPLAC.
O tema a ser desenvolvido será “Educação, cultura, pesquisa e projetos de desenvolvimento: o Brasil do século XXI” e dos debates participarão três doutores: Carmen Fornari Diez, Maria de Lourdes Pinto de Almeida e Lúcia Ceccato de Lima.
Esta Reunião Anual da ANPED irá realizar-se nesse ano de 2012 com um tema ambicioso e de grande atualidade para a sociedade brasileira. O tema expressa a preocupação de que a Educação, como política pública social, deve contribuir para reduzir as desigualdades que marcam este país em um contexto de grande diversidade, no qual a cultura, pensada em sentido plural, deve ser respeitada. Ao mesmo tempo, o tema expressa e põe em discussão os vínculos que a Educação tem com as políticas econômicas e os projetos de desenvolvimento em disputa na sociedade.


O tema é resultado de discussão coletiva envolvendo a Diretoria da ANPEd, o conjunto dos Grupos de Trabalho (GTs) – constituídos por pesquisadores vinculados às universidades e instituições de ensino de pós-graduação e de pesquisa – e a coordenação do Fórum de Coordenadores de Programa de Pós-Graduação (Forpred). Pode parecer demasiado amplo, e o é de fato, mas ele traduz as múltiplas e diversas contribuições e inquietações presentes nos espaços de produção científica do campo.
A organização da 35ª. Reunião Anual da ANPEd significou um grande desafio para a atual Diretoria desta Associação e com o esforço e aposta de muitos que contribuíram decisivamente para o êxito da proposta. Tivemos o apoio e a confiança de nossos associados para que pudéssemos conduzir os trabalhos e as negociações, com vistas a buscar as melhores condições à sua realização. Contudo, sem o apoio e a determinação dos colegas da Universidade Federal de Pernambuco, sobretudo da Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação, o intento não teria se efetivado.
Contando com a coordenação local do PPGE/UFPE, foi possível promover uma articulação envolvendo a Universidade do Estado de Pernambuco (UPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o Instituto Federal de Pernambuco (IFP), a Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ) e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do estado de Pernambuco (SINTEPE), nossos principais colaboradores locais.  Contamos ainda com a colaboração da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Estado de Pernambuco (FACEPE) e da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
 Esses apoios puderam ser somados àqueles com os quais tradicionalmente a ANPED tem contado na realização de suas reuniões anuais: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Ministério da Educação (MEC), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais.

A EDUCAÇÃO E OS NOVOS PREFEITOS



 MOZART NEVES RAMOS*

Os próximos quatro anos, período de mandato dos novos prefeitos, serão de grande importância na consolidação de uma Educação de qualidade para os brasileiros. Espera-se que até 2016 as crianças e jovens de 4 a 17 anos estejam na Escola, cumprindo o disposto pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009.

A meta trará impactos relevantes na taxa de Escolarização. Hoje, a média de anos de estudo em nosso país é de 7,3, o que significa que grande parte dos brasileiros não completou o Ensino Fundamental. O cumprimento da lei também deve impactar a distribuição de renda, uma vez que cada novo ano de estudo significa um aumento de 15% na renda média.

Também nos próximos anos, espera-se que toda criança esteja plenamente alfabetizada até os 8 anos de idade. Nesse sentido, o Ministério da Educação (MEC), em colaboração com estados e municípios, de forma acertada e lúcida, estará com o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) em andamento. Trata-se de importante programa que, se bem implementado, poderá fechar a torneira do Analfabetismo em nosso país. O Analfabetismo é convite à desigualdade. Enquanto a chance de um filho de pai Analfabeto também ser Analfabeto é de 32%, a probabilidade cai para 0,2% se o pai tiver o Ensino superior.

Os desafios não param por aí. A oferta de vagas em Creche é grande gargalo para uma Educação Infantil de boa qualidade. O percentual atual de crianças em Creche é de apenas 20%. Espera-se que até 2016 chegue a 30%. Outro desafio que recai sobre os municípios — em particular sobre os que dependem fortemente do Fundo de Participação Municipal (FPM) e do Fundo de Desenvolvimento da Educação básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) — é cumprir o piso salarial nacional do magistério, além de buscar implementar a carreira de Professor de modo a torná-la profissão desejada pelos jovens. Para tanto, o governo federal deve exercer com vigor o regime colaborativo de apoio financeiro aos municípios.

Diante desse cenário, é crucial que os novos prefeitos façam escolha responsável dos secretários municipais de Educação. Não basta que o secretário seja bom Professor ou bom diretor de Escola da rede. É preciso assegurar a capacidade de gestão e o conhecimento profundo dos problemas da rede Escolar do município. Ele deve ser líder capaz de colocar em prática as medidas necessárias para melhorar de fato a Educação da região. Outro aspecto importante é que o novo secretário dê continuidade aos programas e projetos bem-sucedidos da gestão anterior e mude só o que não esteja apresentando resultados.

Os novos prefeitos e seus gestores de Educação terão também o desafio de elaborar e implementar os Planos Municipais de Educação (PMEs) para os próximos 10 anos, devidamente articulados com o novo Plano Nacional de Educação (PNE), que ora tramita no Senado Federal. Espera-se que ainda este ano seja sancionado pela Presidência da República. Algumas das metas do plano estão expostas neste artigo.

Para vencer os desafios e avançar efetivamente nos próximos anos, espera-se que os novos prefeitos também sejam capazes de colocar em prática o regime de colaboração entre municípios, ou seja, que compreendam que o espírito colaborativo e cooperativo poderá incrementar mais rapidamente os resultados esperados para uma Educação de qualidade. E isso pode ser feito baseado em recente instrumento de gestão intitulado Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADE), que foi objeto de parecer e resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), tendo sido agora homologado pelo MEC.

Novos tempos, novos desafios, que merecem a atenção de todos os brasileiros, cada vez mais Escolarizados e atentos à questão educacional. Os novos prefeitos têm grande responsabilidade, mas também a oportunidade ímpar de serem protagonistas de um novo Brasil, com crianças alfabetizadas na idade certa, estudando e aprendendo mais

(*) Professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é membro do Conselho de Governança do Todos Pela Educação e do Conselho Nacional de Educação

http://www.correiobraziliense.com.br/
Fonte: Correio Braziliense (DF)

PPGE presente em evento sobre formação de professores


No decorrer da próxima semana, dias 16 e 17 de outubro, a Universidade do Planalto Catarinense estará presente em mais evento educacional de âmbito nacional, desta vez na cidade de Campo largo (PR), onde se realizará o IV Congresso Brasileiro de Formação de Professores.

Dentre os Trabalhos Aprovados para Apresentação” neste vento, constam quatro produções de docentes e mestrandos da UNIPLAC, com destaque para o PPGE – Mestrado em Educação:

- “A formação do professor tutor para atuar em ead: um olhar para as instituições de Santa Catarina”, por Zuleide Demetrio Minatti e Nilson Thomé
- “Ambiguidade das políticas de inclusão da música na educação básica e a inserção do egresso (licenciado em música) na escola”, por Aine Dallazem
- “Educação à distância e o desafio da inclusão digital dos professores”, por Marina Patrício de Arruda e Eliane Cristina Araujo Schneider
- “Um olhar na formação dos profissionais da educação de jovens e adultos”, por Andreia Valéria de Souza Miranda e Simone Terezinha Feldhaus de Souza.

O evento “Congresso Brasileiro de Formação de Professores” teve início em 2003, por iniciativa da Faculdade Cenecista de Campo Largo. Os três primeiros eventos foram um sucesso pela quantidade de pesquisadores participantes, estiveram presentes pesquisadores nacionais e internacionais. O Congresso é um evento científico da área de formação de professores que tem como objetivo reunir pesquisadores nacionais e internacionais em torno de discussões de pesquisas realizadas sobre a temática do evento.

Sob a temática “O Plano Nacional de Educação 2011-2020 e a Formação de Professores”, esta quarta edição do Congresso contará com apresentação de trabalhos na forma de apresentação oral e para publicação dos trabalhos apresentados durante terá os Anais sob a forma de CD, contendo os trabalhos completos dos pesquisadores.

Docentes da UNIPLAC lançam livros em Pernambuco


Neste mês de outubro, a UNIPLAC se faz presente no mercado editorial brasileiro em duas importantes obras na área da Educação, pela Editora Mercado de Letras, de Campinas (SP).

Os professores doutores Maria de Lourdes Pinto de Almeida e Nilson Thomé, do programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC), de Lages, lançam o livro “Educação: História e Política – uma discussão sobre processos formativos e socioculturais”,

A coletânea, organizada neste ano (ISBN 978-85-7891-235-5), com 330 páginas, contém 12 capítulos, produzidos por destacados doutores em Educação do Sul do Brasil, inclusive dos seus organizadores. Do PPGE da UNIPLAC participam do livro científico:  Marina Patrício de Arruda, Geraldo Augusto Locks, Maria de Lourdes Pinto de Almeida, Nilson Thomé, Geraldo Antonio da Rosa, Carmen Lúcia Fornari Diez e Lúcia Ceccato de Lima, cada qual abordando um dos assuntos da sua especialidade.


O Prof. Geraldo Antonio da Rosa, da UNIPLAC, e a Profa. Marilane  Maria Wolff Paim, da UFFS de Erechim, organizaram e lançam a obra “Educação Básica: políticas e práticas pedagógicas” (ISBN 978-85-7591-245-4). Do PPGE da UNIPLAC participam com capítulos os professores: Carmen Lúcia Fornari Dies, Arlindo Alberton (mestrando), Maria de Lourdes Pinto de Almeida, Geraldo Rosa.


O lançamento da obra acontece no Centro de Convenções de Porto das Galinhas, no Estado de Pernambuco, dia 24 de outubro, durante a 35º Reunião Anual da ANPED – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação.

CNPq pede atualização dos Grupos de Pesquisa


O ano de 2013 reveste-se de um significado especial na história do CNPq: os 20 anos do acompanhamento censitário das atividades dos grupos de pesquisa no Brasil, cujo primeiro inventário foi realizado em 1993. Para comemorar esta data, o CNPq está desenvolvendo um novo sistema, mais ágil e com novas funcionalidades e conteúdo, a ser lançado no início do próximo ano.  Por esse motivo, o 10º Censo do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil-DGP, que irá inaugurar o novo modelo, será realizado no primeiro semestre de 2013, retomando assim o calendário que vigorou nos primeiros censos do Diretório: o primeiro semestre dos anos ímpares.

No momento oportuno, será divulgada a data do próximo censo. Como é natural, ele vai exigir um período de coleta um pouco mais extenso, tendo em vista as novas informações a serem prestadas. Todas as mudanças que estão sendo implementadas são resultantes dos trabalhos de uma Comissão de Avaliação do DGP, instituída em 2010 pelo Presidente do CNPq, por críticas e sugestões recebidas pelo Diretório ao longo dos últimos anos, e pela busca de soluções de problemas técnicos ou conceituais já apontados pela comunidade científica e pelo próprio CNPq. A Produção CT&I do grupo, por exemplo, não será mais a soma de todas as produções dos seus participantes: o líder deverá selecionar, entre as produções dos participantes, aquelas que são específicas do grupo; o módulo de Técnicos também está sendo todo reformulado e se equiparará aos de pesquisadores e estudantes, que demandam CPF e Currículo Lattes. O sistema terá um novo módulo de Colaboradores estrangeiros (sem a exigência de CV Lattes) e guardará o histórico dos participantes, entre outras novidades.

É extremamente importante que os pesquisadores e estudantes iniciem, desde já, a atualização dos seus Currículos Lattes. Mais que isso, como o novo DGP exigirá o CV Lattes dos técnicos, significa que todos os participantes - só no censo de 2010 foram mais de 27 mil técnicos cadastrados - precisarão ter seus currículos no CNPq. Como na versão atual isso não é exigido, é possível que uma boa parte deles nem possua currículo Lattes. Nesse ponto, é fundamental a colaboração dos Líderes junto aos participantes dos seus grupos, para que esse trabalho de atualização curricular seja feito o quanto antes.

Por outro lado, até que o novo sistema seja lançado, fica a critério de cada líder a atualização do seu grupo no modelo atual, sendo importante ressaltar que todas as informações serão aproveitadas, exceto as relativas aos Técnicos, que hoje tem seus nomes informados em campo de digitação livre, sem CPF.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

UNIPLAC abre as inscrições para a Turma 2013 do Mestrado Acadêmico em Educação


A Pró-Reitoria de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC, lançou dia 5 de outubro o edital competente, abrindo as inscrições para o processo de seleção e admissão ao Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado Acadêmico em Educação, para a Turma de 2013. Serão disponibilizadas, para ingresso de nova turma o total de 25 vagas, distribuídas nas duas linhas de pesquisa: LP1 - Políticas e Processos Formativos em Educação e LP2 - Educação, Processos Socioculturais e Sustentabilidade. Serão disponibilizadas também cinco vagas para suplentes.

Os interessados deverão preencher formulário eletrônico, disponível no site da UNIPLAC no endereço www.uniplac.net/sge no período de 05 de outubro de 2012 a 30 de novembro de 2012 e  efetuar o pagamento do boleto bancário, gerado juntamente com o formulário de inscrição, no valor de R$ 100,00 referente à taxa de inscrição. A homologação das inscrições ocorrerá no dia 5 de dezembro.

Para se inscrever, os interessados deverão apresentar: a) Anteprojeto de Pesquisa em três (3) vias, identificadas apenas pelo número do CPF, com no máximo 10 (dez) páginas digitadas (fonte times new roman, tamanho 12 e entrelinha 1,5) contendo: Título, Linha de Pesquisa (ver item 1.1 deste Edital), tema, justificativa (incluindo-se a coerência da proposta em relação à Linha de Pesquisa escolhida pelo candidato), objetivos da investigação, fundamentação teórica, metodologia, cronograma e referências; b) Memorial descritivo – percurso de formação acadêmica e trajetória profissional, explicitando as principais experiências e referências teóricas do candidato (no máximo cinco páginas digitadas, fonte times new roman 12, entrelinha 1,5); c) Fotocópias do documento de Identidade e CPF, sendo que o candidato estrangeiro deverá apresentar os documentos exigidos pela legislação específica; d) Curriculum Vitae documentado (Plataforma Lattes do CNPq); e) Fotocópia autenticada do diploma de graduação (os candidatos que irão concluir o curso até dezembro de 2012 deverão apresentar documento comprobatório expedido pela Instituição de origem, confirmando a data de colação de grau); f) Fotocópia autenticada do histórico escolar de graduação (os candidatos que irão concluir o curso até dezembro de 2012 deverão apresentar o histórico escolar das disciplinas cursadas até a data da inscrição). Os candidatos deverão trazer as cópias dos documentos solicitados juntamente com os documentos originais para autenticação na UNIPLAC, no horário de expediente do Setor de Pós-Graduação.

A prova escrita, de caráter eliminatório, será realizada no dia 08 de dezembro (sábado), das 9h às 12h,  no prédio do Centro de Ciências Jurídicas - CCJ, no Campus da UNIPLAC. O resultado da prova será divulgado no dia 12 de dezembro. O candidato aprovado na prova escrita será entrevistado individualmente, por banca formada pela Comissão de Seleção, pertencente à linha de pesquisa de cada candidato, com enfoque no seu currículo e em seu anteprojeto. As entrevistas acontecerão nos dias 14 e 15 de dezembro. O resultado final do processo seletivo dar-se-á pela Comissão de Seleção, dia 21 de dezembro.

A matrícula dos candidatos aprovados será efetivada no Setor de Pós-Graduação, de 18 a 22 de fevereiro de 2013. O candidato aprovado assinará, no ato da matrícula, contrato de prestação de serviços educacionais com a UNIPLAC. Pagamento: matrícula no ato, mais 29 parcelas de R$ 924,00 (novecentos e vinte e quatro reais) cada, valor corrigido anualmente.

Informações complementares poderão ser obtidas junto à Secretaria da Pós-Graduação, de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h, das 13h às 17h30min e das 18h às 22h; telefone (49) 3251-1000 ou 3251-1144; e-mail: mestradoeduca@gmail.com ou nos endereços eletrônicos www.uniplac.net e http://coxilha-mest-uniplac.blogspot.com.br

Inserção do Mestrado em Educação da UNIPLAC na educação básica regional


Foi realizado durante os dias 2, 3 e 4 de outubro, no Salão de Atos da Uniplac, o Seminário do Observatório da Educação, envolvendo quase 700 professores (docentes e dirigentes) da rede estadual de ensino de Lages e Curitibanos.


O evento iniciou na noite de terça-feira 2, com a mesa redonda que trouxe o tema “Os impactos da Pós-Graduação em Educação da Uniplac na Educação Básica na Serra Catarinense”, para debate com a mediação e participação da Profa. Dra Maria de Lourdes Pinto de Almeida (Coordenadora do Programa de Mestrado em Educação da Uniplac), da Profa, Maria de Fátima Ogliari (Gerente de Educação de Lages) e Kleberson Lucano Lima (Gerente de Educação de Curitibanos).
Na abertura das atividades do segundo dia do seminário, a Profa. Maria de Lourdes Pinto de Almeida apresentou o projeto do Observatório da Educação “Relação entre o desempenho de alunos de escolas estaduais das regiões sudeste e sul segundo a Prova Brasil e Censo Escolar de 2009: a formação e atuação de seus professores”.
Durante a amanhã aconteceu a mesa redonda “Prova Brasil e Censo Escolar: Condicionantes do Alto/baixo Desempenho”, com as Professoras Vera Rejane Coelho e Elaine Costa, sob a mediação do MM. Reitor da Uniplac, prof. Elson Bastos Pereira. Em seguida, a profa. Aline Dallazem mediou a mesa redonda da visão dos diretores de escolas sobre o processo de avaliação. No período da tarde, houve exposição de posters das escolas envolvidas no projeto, palestra sobre “Fracasso Escolar” pela profa. Maria de Lourdes Pinto de Almeida, e aconteceu a mesa redonda “Release da Observação realizada nas Unidades Escolares” por bolsistas, sob mediação do mestrando Carlos Alberto Bertaiolli.
No terceiro dia, pela manhã, realizou-se mesa redonda sobre “A Violência nas escolas”,  com os profs. Geraldo Locks e Carmen Fornari Diez, com mediação da profa. Arleide Wolff Camargo, mais a mesa redonda sobre “A pesquisa em educação nas escolas de educação básica”, com os professores Geraldo Rosa, Nilson Thomé, Maria de Lourdes Pinto de Almeida e Carmen Fornari Diez. À tarde, o prof. Nilson Thomé apresentou palestra sob o tema “A Importância do Resgate da História da Escola para a Educação Brasileira”, e, finalizando, o mestrando prof. Arlindo Alberton palestrou sobre “Avaliação por Desempenho e por performance”, assim concluindo as 25 horas de atividade deste Seminário.